Eleanor & Park é engraçado, triste, sarcástico, sincero e, acima de tudo, geek. Os personagens que dão título ao livro são dois jovens vizinhos de dezesseis anos. Park, descendente de coreanos e apaixonado por música e quadrinhos, não chega exatamente a ser popular, mas consegue não ser incomodado pelos colegas de escola. Eleanor, ruiva, sempre vestida com roupas estranhas e “grande” (ela pensa em si própria como gorda), é a filha mais velha de uma problemática família. Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. Apesar de uma certa relutância no início, começam a conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao som de The Cure e Smiths. Esta é uma história sobre o primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente intenso e quase sempre fadado a quebrar corações. Um amor que faz você se sentir desesperado e esperançoso ao mesmo tempo.
Um romance claramente bem elaborado, que conta a história do primeiro amor. Melhor ainda, o primeiro amor no colégio, na adolescência.
Ela é ruiva, cheia de sardas e gordinha. Mudou-se para uma nova escola e por conta de seu estilo diferente é alvo da zoação constante. Principalmente por Tina, a garota chata e popular da escola. É chamada de Bozo, Baranga Ruiva, Cabeçorvente e tudo mais que não é legal.
"Fazia sentido que Tina estivesse na mesma turma de Educação Física que Eleanor, já que a aula era uma extensão do inferno, e Tina, sem dúvida, um demônio. Uma miniatura estranha de demônio. Tipo um demônio de brinquedo. Ou um chaveirinho."
Ele é magro, cabelos pretos e mestiço. Faz taekwondo desde pequeno. Não é popular, mas também não é um qualquer "esquecido" por todos na escola. Não sofre bullying e tem amigos.
Ambos pegam o mesmo ônibus e por um acaso (ou não) sentam um no lado do outro. Aos poucos vão se aproximando, leem gibis juntos, escutam música e as vezes trocam até umas palavrinhas. Sempre no mesmo banco, do mesmo ônibus. Com isso vai nascendo mais e mais borboletas no estomago de Eleanor e Park, digo, vai nascendo o primeiro amor, um amor com muita inocência.
"Ele guardou a caneta no bolso, depois pegou a mão dela e a segurou contra o peito por um minuto. Foi a coisa mais gentil que ela poderia ter imaginado. Teve vontade de dar filhos para ele, além dos próprios rins."
Na escola, Eleonor acaba conhecendo duas meninas durante a aula de Educação-Física, DeNice e Beebi, e as três começam uma amizade. Tirando Park e as garotas, ela não tem amizade com mais ninguém.
Ela agora mora com a mãe, com os quatro irmãos mais novos e com Richie, o cretino do seu padastro que faz sua vida um inferno, inclusive a expulsou de casa da última vez. Detalhe: sua mãe é 'submissa' a ele, tem medo dele.
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Cara, eu não sei o que dizer deste livro. Assim que o terminei só tive vontade de matar a escritora (Rainbow Rowell), como alguém tem coragem de escrever um livro e terminar assim? Não pensou nos leitores não? Se não tiver uma continuação eu vou surta e riscar ela da minha lista de leitores que preciso ler todos os livros. Brincadeira! Mas sério, eu to querendo é matar ela, eu to é SUR-TAN-DO.
Nunca havia tido uma reação igual a que tive finalizando este livro. Eu virei a página para continuar e adivinha? TINHA ACABADO O LIVRO e eu surtei mano. Fiquei um tempo sentada, com a boca aberta, olhos cheios de lágrimas e olhando a página que não tinha continuação. Foi muito triste terminar esse livro, não que o final tenha sido triste, mas por acabar assim, me dando um gostinho de quero mais e pensar que pode ser que não tenha mais.
Eu não sei o que falar deste livro, ele foi incrível. Li ele e tive quinhentas mil reações, desde felicidade a raiva. Senti dó de Eleanor muitas vezes e se fosse possível enfrentaria as pessoas ruins com quem ela convive, amei a forma que ela demonstra não se importar com as coisas chatas do dia a dia. Park é só amores, que personagem é esse? No começo senti raiva (bem pouco), mas deu umas páginas e acabou, passei a conhece-lo mais e aí, como ele é fantástico, acho que me apaixonei por ele. Muito fofo esse garoto! Durante a leitura dei risada muitas vezes, a autora soube usar trechos engraçados nas horas exatas.
"Puxa. Será que dava para estuprar a mão de alguém?"
Leitura muito rápida, por mais que o livro seja mais longo do que costumo ler (geralmente não chegam a 300 páginas), comecei a ler ele na Quinta-Feira e terminei ele na madrugada de Sábado para Domingo. Leria ele em um dia sem parar fácil, fácil, só não fiz isso por conta do trabalho e outros fatores.
Foi meu primeiro contato com a autora e como viram, eu amei! A forma que ela escreveu o book foi incrível, não foi igual esses livros que o casal se apaixona e quando menos esperamos já estão nos finalmente. Começou com um namoro bem infantil, com muita inocência, muito fofo e com o tempo foi possível ver o amadurecimento de ambos, mas mesmo assim a inocência não chegou a acabar.
Eleanor sempre insegura, insegura com o corpo, insegura com a vida. Com medo da família descobrir, medo de não ser aceita pela família de Park. Bem coisa de primeira paixonite. Park sempre fofo, sempre amando cada toque diferente, cada detalhe dela.
"Certeza que Park iria terminar com ela no dia seguinte, e nem mesmo porque ela era grande. Iria terminar com ela porque ela era uma grande bagunça."
A capa esta maravilhosa, amei a ilustração que contém nela. Páginas amarelas, letras grandes (o que eu amo!) e capítulos bem curtos. O livro é narrado em terceira pessoa e intercala entre o que ela passa e o que ele passa. Só vi um erro na digitação, mas não atrapalhou em nada.
Peguei raiva de alguns personagens como Tina e Steve, como eles são malas, G-sus amado. Como digo: que vontade de agredir eles. Insuportáveis. Sem corações, isso é o que são. Cada página que eles apareciam eu só os odiava mais e pensei várias vezes como Eleanor nunca foi pra cima de Tina, nem nunca disse nada para se defender, como conseguia? Eu não aguentaria uma única vez. Sem contar Richie, o padastro que tenho vontade de xingar de tudo quanto é nome.
Da mesma forma que odiei personagens, me apaixonei por outros. As amigas de Eleanor, DeNice e Beebi. Os pais de Park que são uma gracinha. E claro pelos personagens principais que não tem como não gostar.
O final me surpreendeu pra caramba, nunca que passou na minha mente que ele terminaria assim. Quando estava quase acabando o livro já tinha lagrimas escorrendo pela minha bochecha, eu já começará a surtar e ficava pensando o tempo todo não pode acabar assim, não pode acontecer isso, eu não to acreditando, não, não, não. E ai aconteceu o que aconteceu. Como quis matar a Rowell, quem leu o livro sabe do porquê. Preferia mil vezes os finais que imaginei, mas fui obrigada a aceitar esse e espero do fundo do meu coração que tenha uma continuação.
Queria falar tanto desse livro, mas não sei mais o que falar, medo de dar spoiler e pior, medo de não conseguir me expressão de verdade. Uma coisa importante para finalizar essa resenha: LEIAM ESSE LIVRO. Não importa sua idade, leia! Me falem nos comentários se já leram esse book ou algum outro da autora, e o que acharam da resenha em!
"Eleanor tinha razão. Não tinha boa aparência. Era como uma obra de arte, e arte não deve ter boa aparência, mas sim fazer a gente sentir alguma coisa."