sábado, 24 de junho de 2017

Legalização da Maconha

Foto disponibilizada por Thay Pereira.
Instagram: @e.twho

Em pleno século XXI, o assunto maconha é tabu em diversos lugares, inclusive no Brasil onde a erva não foi legalizada. Muitos acham que um fumante de maconha é um vagabundo e que nunca será ninguém na vida, não trabalhará e nem terminará os estudos. Assim como tudo na vida, os usuários de maconha não devem ser generalizados. A erva possui seus benefícios e já foi até legalizada em alguns países.

A maconha tem o potencial de tratamentos medicinais, auxilia nas doenças com dores crônicas, glaucomas, náuseas, retarda o efeito do famoso Mal de Alzheimer, por incrível que pareça ajuda até os pulmões, estimula a criatividade, inibe o crescimento de tumores, sem contar muitos outros benefícios que não foram citados.

Foto disponibilizada por Amanda Bianchini Moresco.
Instagram: @mandbianchini.
Blog: Amanda Moresco.
Como assim a maconha que possui fumaça ajuda os pulmões? Foi feito um estudo na Califórnia e no mesmo mostrou que inalar a maconha é considerado um exercício que expande a capacidade pulmonar. Através de outros estudos foi mostrado que um fumante de maconha tem o pulmão bem mais saudável que um fumante de cigarro, que é algo legalizado e super normal no nosso país.

Em outras pesquisas/experiencias foi mostrado que a maconha inibe o crescimento de tumores. Sem contar que a "droga" alivia as dores que o câncer causa, hoje alguns países já usam a erva após as quimioterapias que os pacientes fazem.


Foto disponibilizada por Amanda Cristina.
Instagram: @psycrist.
Agora vamos comparar uma droga licita e uma ilícita. A bebida alcoólica. Essa é uma droga que mata milhares de pessoas todos os anos. Pessoas bebem e pegam os automóveis, mesmo sabendo que a lei não permiti isso, elas colocam tanto a vida delas em risco, como a de outras pessoas. Quando se envolvem em uma briga e estão embriagados acabam fazendo besteira, assim ocasionando a morte do outro individuo algumas vezes. Homens embebedam mulheres e as estupram depois. Tudo isso com uma droga licita, onde quem consome não é condenado igual um fumante de maconha.


Foto disponibilizada por Emilly Winckler.
Instagram: @emilly_winckler.
Por que não legalizar uma erva que já foi comprovada ter benefícios? Tenho certeza que seu argumento vai ser "ela tem seus malefícios", querido, se tu não sabe tudo tem a parte ruim na nossa vida. Até remédios são considerados drogas, temos drogas licitas que matam mais que a maconha. Mas nossa, a maconha é um monstro de sete mil cabeças, só que nunca se ouve falar de overdose de maconha não é mesmo?! 

O mal da maconha não esta nela, esta na sociedade que é cega e prefere uma droga que deixa a pessoa toda agitada ao invés de deixa-la mais zen. O mal esta na sociedade que gosta de drogas licitas que matam cada vez mais.

Foto disponibilizada por Uli Abdalla.

Criticam tanto os maconheiros e esquecem que também são gente, muitos trabalham, já terminaram os estudos e já são adultos o suficiente para fazer o que bem quiserem da vida. A legalização da maconha não te fará fumar, fumará quem quiser. Então que tal começarmos a ter empatia com as pessoas? Não legalizaram o cigarro que te da câncer e a bebida que te faz bater o carro? Então, deixa que legalize também a maconha, a pessoa só vai querer ficar na dela. Não gosta de maconha? Só não fumar.

Foto autoral.
Instagram: @011batatafrita/.

Ps¹: As informações desse texto não foram inventadas, foram pesquisadas e estudadas.

Ps²: Não é porque escrevi esse texto que sou maconheira e outra, se eu fosse o problema seria meu mesmo.

Ps³: É contra a legalização? Te entendo, sou contra várias coisas e guardo pra mim, tenta fazer o mesmo ao invés de xingar quem fuma maconha. Só para lembrar maconheiro também é gente!

terça-feira, 20 de junho de 2017

Simplesmente Ana

Editora: Novo Conceito
Escritora: Marina Carvalho
Páginas: 301
                                                                            ****
Ana Carina é uma mulher adulta, mas que ainda tem algumas pensamentos de adolescente e estuda Direito. Tudo bem até aqui, né? Uma pessoa normal, que tem um namorado (ou quase isso) chamado Arthur. Ela não conhece seu pai, só que como ela já tem 20 anos, parece não se importar muito com isso. Sua mãe é dona de um buffet, e estava dando uma entrevista na televisão quando seu ex namorado (traduzindo: pai da Ana) lhe vê, descobre sobre e sua filha e tudo começa a mudar. Como se não bastasse, o pai de Ana, Andrej, é um rei e tem seu lindo castelo, só que na Krósvia (um país tão tão, mas tão distante).

Ana fica dividida entre a Krósvia e o Brasil, mas decide ir conhecer o trono do seu pai durante uns seis meses. Bem, ela foi. Conheceu o entendo do seu pai. Fez várias compras, fez muitas amizades e também sofreu bastante. E esse sofrimento todo foi causado por um romance bem intenso.

A história é leve e realmente nos faz acreditar novamente em contos de fadas. Porém, com uma pitada de realidade, já que os problemas da protagonista não são poucos. E sério, sem palavras. A história é totalmente cheia de mistério (que se resolvem no final, claro) e isso nos deixa cada vez mais encantados e mais apegados com o livro. É como uma viagem no tempo, sabe? O tipo de livro que todo mundo tem que ler. Uma leitura curiosa, surpreendente e maravilhosa, já que a autora soube pôr de tudo um pouco e na medida certa. É isso, Simplesmente Ana é simplesmente perfeito. 

sábado, 17 de junho de 2017

À Procura de Alguém - Jennifer Probst

Sorte nos negócios, azar no amor: essa é a sina de Kate. Aos 28 anos, ela está longe de ter conhecido alguém especial com quem dividir a sua vida. Sua carreira de cupido profissional, por outro lado, vai de vento em popa: todos na pequena cidade de Verily, Nova Iorque, conhecem e admiram a Kinnections, agência de relacionamentos que Kate fundou com suas duas melhores amigas. Até que, um dia, um homem tão lindo quanto furioso entra em sua sala. Slade Montgomery é um advogado de divórcios que não acredita em finais felizes e muito menos em agências de relacionamentos. Para ele, a Kinnections é uma grande farsa, criada para ludibriar pessoas frágeis e ingênuas, como sua irmã. Agora, é uma questão de honra: Kate não vai medir esforços para provar a Slade que seus talentos são legítimos e suas intenções nobres, nem que para isso precise encontrar a namorada ideal para ele. Mas um simples toque vai fazer com que essa tarefa se torne muito mais difícil do que ela poderia conceber...

288 Páginas / Paralela / Submarino / Saraiva / Skoob

O que você faria se tivesse um dom, onde com ele é possível ver quem é sua alma gêmea? É com isso que Kate tem que conviver todos os santos dias.

Se não bastasse saber quem é a pessoa certa para ti, Kate sente uma vibração quando encosta em um casal e é com isso que consegue saber se eles são almas gêmeas ou não.


Para juntar o útil ao agradável, Kate e suas melhores amigas decidem após uma noite de bebedeira abrir uma agencia de relacionamentos, Kinnections, e não é que acaba dando certo? Em poucos anos de negócios vários relacionamentos dão certo e muitos casamentos acontecem.

Acontece que mesmo com o dom, Kate nunca encontra o cara ideal. Já são quase 3 décadas de vidas e nada, continua uma solteirona. Até que um certo dia um gostosão aparece em sua empresa, Dr. Slade, mas ele não quer encontrar seu grande amor, ele quer é tirar sua irmã dessa furada. Ele não acredita no amor, é advogado de divórcios, o oposto completo de Kate. Só que sabe aquele ditado "os opostos se atraem", então é exatamente isso que acontece. A parte ruim é que nenhum dos dois quer aceitar esse amor e a consequência é que o dom de Kate desapareça.



Pensa num livro que você gosta logo de cara, então, foi isso que aconteceu com À procura de alguém. Logo nas primeiras páginas eu já dei muita risada e me encantei com a personagem, ponto positivo.

Se não bastasse Kate ser um máximo, tinha as amigas dela. E que amigas em?! Quando elas aparecem é risada na certa. Tem a good vibes que foi a que mais gostei, super minha cara ela, o jeitinho e tudo. Todos os personagens em si são encantáveis, foi só amores durante a leitura.

Slade seria um personagem para pegar um pouco de raiva, ele parecia só estar usando Kate muitas vezes. Só que mesmo assim eu entendia ele, vi o que ele passou e me coloquei no lugar dele. Se entregar para alguém é difícil depois de ser deixado. Ele foi o personagem que mais me identifiquei, me vi nele muitas vezes, o medo em se entregar à alguém, o medo de se apaixonar e não dar certo, o medo de ser largado de novo. Tudo o que ele sentia, eu já senti ou sinto hoje em dia, eu sentia compaixão por ele toda hora.

Outra coisa que me deixou apaixonada pelo livro foi ele ter a presença de Robert. Um cachorro que Kate amou desde a primeira vez. Ela o encontrou todo machucado, com as patas traseiras debilitadas, um caso perdido como disse o veterinário, mas mesmo assim lutou por ele e o amou profundamente. Amou-o mais do que a si mesmo. Cuidou dele, como uma mãe cuida de um filho. Deu a ele todo carinho que precisava. E Robert, retribuía cada dia mais. Essa foi a forma de amor mais linda que já vi em um livro, cada cena com os dois juntos era puro amor. E sabe de uma coisa, Robert não é ficticio, ele é real e passou por tudo o que foi dito no livro. Apresento a você, o querido Robert.

Encontre mais sobre Robert aqui.

Sobre a diagramação do livro não tenho o que reclamar, ela esta perfeita. Não achei erro nenhum. Confesso que achei as letras pequenas, mas consegui ler mesmo assim. Páginas amarelas, do jeitinho que gosto.

Para quem gosta de livros mais hot's, À procura de Alguém é uma boa indicação. Todas as cenas de sexo são muito bem descritas, nisso a autora não pecou, detalhou tim tim por tim tim.

Agora vamos a minha opinião a respeito do final do livro. O final ficou bom, porém ele foi muito rápido, seria bem melhor se tivesse dado uma enrolada nele ao inves de já ir direto ao ponto. Detalhou tantas coisas "desnecessárias" no decorrer do livro, o que custava detalhar o final? A parte mais importante do livro.

O livro é previsivel até, mas ao mesmo tempo tem horas que pensamos que vai mudar tudo. Juro que quando estava acabando eu imaginei um outro final, e até que gostei dele, mas acabou que aconteceu totalmente o contrário, que foi melhor ainda do que eu imaginei. Só faltou ter mais detalhes. 

Recomendo o livro para todos que gostam de um livro mais hot e divertido. Para você que não acredita muito no amor igual eu, recomendo também, pode ser que de uma mudada na sua cabeça, um pouco que seja. Se ama livros com pets, recomendo esse também, Robert vai te encantar do começo ao fim.



sábado, 10 de junho de 2017

A última mensagem

É sexta-feira 13, um dia normal para alguns, um dia com assombrações para outros, para mim é um dia triste. Hoje completa exatamente 1 ano que minha melhor amiga partiu.

Durante uma briga feia com a família, ela decidiu sair carro para dar uma refrescada na mente. Sempre gostou de andar de carro, correr era sua diversão. Confesso que a minha também. Só que por conta de uma ligação e um deslize de segundos ela acabou indo embora. Lembro de sua última mensagem para mim.

[13/01 10:47 PM] GOXTOXA: Ei, gata. Tretas e mais tretas estão acontecendo hoje. Vou sair dar uma volta de carro para relaxar a mente, vou lá naquela estrada abandonada e na volta passo na sua casa, adivinha para que? Para uma corrida, você com seu carro e eu com o meu. Quem perder paga um dogão para a outra. Beijos, tchamo.

Não preciso nem falar que essas foram as últimas palavras dela para mim né?! Como doí me lembrar dela todos os dias, ver nossas fotos, vê-la em meus sonhos, em minhas lembranças. A saudades doí demais da conta. Todos os dias acordo com uma dor no peito, parece que enfiam uma faca nele. Isso se chama saudades!




O pior de tudo é que passo por onde ela morreu todos os dias, foi bem na rodovia sentido minha casa. Sei que correr é errado e pode prejudicar até mesmo outras pessoas, mas sempre tomamos cuidado com isso, sempre corremos, quer dizer, corríamos em lugares desertos, como a rodovia de casa. 

Tem dias que a saudades é tão grande que evito passar por lá, corto caminho. Outras não tem fuga e passo bem lá na frente, caralho, é uma dor horrível. Colocamos uma cruz lá e sempre deixamos flores no local. Tudo bem colorido e animado, para se lembrar de como ela era. Posso passar lá quinhentas vezes ao dia, mas sempre direi isso à ela:

Como daria tudo para estar em seu lugar.

Sei que fiz tudo que estava ao meu alcance enquanto ela estava viva. Só que se eu pudesse, voltaria atras e faria 3 vezes mais ainda, o que eu faria? Eu não sei! Mas faria muito mais.

Se eu soubesse que isso aconteceria, jamais deixaria ela pegar o carro. Jamais deixaria ela vim em casa, eu iria até ela. Compraria nosso dogão e alugaria um filme para ficarmos rindo juntas. Só que infelizmente não posso ver o futuro e assim não pude prever a grande perda que houve.

Não tenho família, larguei tudo e me mudei para cá. Comecei minha vida do zero e ela, ela era o mais próximo que eu tinha. Só que ela se foi, e agora, mais uma vez estou aqui no mundo sem ninguém. Sozinha.




Trabalho igual uma condenada, leio meus livros, assisto minhas séries, não saio para nada além de ir visita-la. Todas as noites desejo que minha vida chegue ao fim para que possa me juntar a ela. Isso nunca acontece. O destino ainda não planejou isso para mim, vou aguardar o tempo que for preciso e quando chegar a hora, sei que ela vai estar me esperando de braços abertos e pronta para dizer:

Esqueceu de mim é, docinho?! Tava indo procurar uma nova melhor amiga já.

E sabe o que vou fazer? Vou abraça-la o máximo que der, aproveitar cada segundo ao seu lado. Não sei como é o mundo invertido (chamo o mundo dos mortos assim). Muitos falam que ele nem existe, que quem morreu já era. Para mim não! Saímos desse mundo e vamos para outros, nunca tem um fim. Só que assim, se tiver um fim mesmo, sei que terei aproveitado cada instante ao lado dela.

- Tabata Shaiene.


Esse texto é fictício. Ninguém morreu, só a personagem mesmo.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Mentirosos

Escritor: E. Lockhart
Editora: Companhia das Letras (Selo Seguinte)
Páginas: 270

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Nesse enredo nos deparamos com a família incrivelmente rica dos Sinclair. Com o sobrenome renomado, todos os personagens são descritos da melhor forma possível: queixo quadrado, esportistas e pessoas politicamente corretas. O patriarca da família é Harris Sinclair, o avô, e junto de Tipper Taft, a avó, são donos de toda a fortuna da família. 

Juntos, tiveram três filhas: Carrie que é mãe do Johnny e do Will. Bess que teve as gêmeas (Liberty e Bonnie), Mirren e Taft. E por fim  Penny, que é a mãe de Cadence, a protagonista da história. Todo ano todas as filhas com suas famílias vão passar as férias de verão na Ilha Beechwood, propriedade dos Sinclair, onde cada uma tem sua respectiva casa.

Cadence, Mirren e Johnny são os primos que possuem quase a mesma idade e, por isso, sempre andam juntos. Vivem altos verões, cheios de brincadeiras e companheirismo, as férias de família ideais para os Sinclair, já que esta é a única vez no ano que eles se encontram. 
Todos os personagens são incrivelmente essenciais para a história, apesar dos três primos se destacarem bastante. Uma aparente confusão pode ser percebida durante a leitura para memorizar quem é quem, mas o livro possui uma espécie de árvore genealógica que facilita esse processo. Pois bem, cada verão retratado na ilha da família corresponde a idade dos primos: Verão dos Oito, Verão dos Nove, Verão dos Onze...

No final das contas, o que importa mesmo é o Verão dos Quinze, onde aparentemente algo aconteceu com Cadence e ninguém da família que contar o que. No Verão dos Dezesseis, pela primeira vez na vida, a protagonista não vai passar as férias na ilha, retornando apenas no Verão dos Dezessete, decidida a descobrir o que foi que aconteceu com ela.
A partir desse momento, a história se desenvolve. Realizei a leitura em um único dia e precisei de mais uns dois para absorver tudo o que havia lido. Uma história sensacional! Os personagens são incríveis, a escrita da E. Lockhart é extraordinária e todo o desenvolvimento da trama é fantástico. A leitura de "Mentirosos" não foi a melhor do ano de 2015: foi uma das melhores leituras da vida!

É incrível a quantidade de mensagens que são passadas para o leitor no decorrer da leitura. O valor da amizade e do medo; as relações familiares, a ganância por dinheiro, a sede por poder, o significado do amor. Tudo toma uma importância surreal no contexto e nos envolve de uma maneira cativante, não nos dando tempo de absorvição, e muito menos de raciocínio. Quem diria que uma obra dessas fosse capaz de fazer tudo isso, e muito mais.
 

sábado, 3 de junho de 2017

Trilogia: Jogos Vorazes - Suzanne Collins

Quando Katniss Everdeen, de 16 anos, decide participar dos Jogos Vorazes para poupar a irmã mais nova, causando grande comoção no país, ela sabe que essa pode ser a sua sentença de morte. Mas a jovem usa toda a sua habilidade de caça e sobrevivência ao ar livre para se manter viva. As reviravoltas do jogo e as dificuldades enfrentadas pela protagonista levam os leitores a sofrer junto com ela, enquanto descobrem um pouco sobre seu passado e seu relacionamento com Peeta Mellark, o outro tributo enviado pelo Distrito 12 para lutar nos Jogos Vorazes.

400 páginas / Rocco Jovens Leitores / Saraiva / Submarino / Skoob



Esta já deve ser a quinta vez que leio este livro. É rotina o ler, leio todos os anos. E cada ano é uma emoção ainda maior. O amor nunca acaba. Só me torna ainda mais fã.

Jogos Vorazes conta a história de um mundo diferente do qual vivemos. Após a destruição dos Estados Unidos, ao invés de termos cidades, estados e países, os lugares são dividido em 13 distritos e 1 capital. Digo, 12 distritos, porque o 13° foi destruído pela Capital anos atrás.

A capital é onde vivem as pessoas ricas, que tem tudo do bom e do melhor. E em cada distrito os moradores tem uma 'habilidade', como pesca, tecnologia, agricultura e muitos outros. Todos eles trabalham para satisfazer a capital.



Para mostrar quem é que manda em tudo, todos os anos é realizado os JOGOS VORAZES. Nele é escolhido através de um sorteio uma menina e um menino de cada distrito, onde suas idades variam de 12 a 18 anos, e depois disso eles são "jogados" em uma arena, onde apenas um será vencedor.

Só que não é fácil igual vocês estão pensando. Para ganhar é necessário que todos os seus oponentes estejam mortos, ou seja, para ser um tributo vencedor você terá que matar. O tributo fica literalmente entre a vida e a morte. 

Se já não bastasse os tributos matarem e morrerem, tudo o que passa lá é televisionado para todo Panem, familiares e amigos são obrigados a assistir tudo, para sempre lembrarem de quem manda neles. É como se fosse um reality show de um massacre.

"Matar ou morrer. Não há escolha. Na arena, o mais capaz vence. Que os jogos vorazes comecem"

O livro é o primeiro da trilogia Jogos Vorazes e é narrado em primeiro pessoa, com a visão de Katniss Everdeen, que vive na Costura, Distrito 12, com sua mãe e irmã. Tudo começa durante a colheita dos tributos, onde ela se oferece para morrer ir no lugar de sua irmã


Não é uma leitura cansativa. Não possui detalhes exagerados, mas também não os falta. Os capítulos não são curtos e nem grandes, eles possuem uma quantidade boa de páginas e no começo de cada um possui uma arte simples e bonita. Jogos Vorazes é dividido em III partes e cada uma tem um nome que condiz com o que irá acontecer.

Como disse no começo, já li diversas vezes o livro, só que dessa vez confesso que por saber o que aconteceria, nas primeiras 50 páginas eu já estava lendo e chorando. Sempre choro mais pro final, mas dessa vez foi ao contrário (acho que foi a tpm haha). Não me recordo de ter achado erros na diagramação. Eu sou apaixonada por essa escrita e pelo designer do livro. É muito amor por Jogos Vorazes.

Se eu recomendo o livro? Claro! Leiam e me contem o que acharam do livro. Uma leitura que flui, sem enrolação e que quando você perceber já terá finalizado.